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Cooperativa Trevim assinala 40 anos com convívio

Criada, por escritura pública, a 3 de março de 1979, a Trevim – Cooperativa Editora e de Promoção Cultural C. R. L assinala este domingo quatro décadas de existência. Tendo como finalidade principal garantir o suporte legal do quinzenário Trevim, criado 12 anos antes, a coletividade tem ido mais longe promovendo iniciativas culturais, como exposições, debates, edições de livros, festas da caricatura, entre outras iniciativas A fim de comemorar os 40 anos de atividade da Cooperativa, está prevista a realização de um jantar no dia 8 de março, sexta-feira, no restaurante “Manjar de Deus”, antigo restaurante “Cinderela”, na Rua Dr. José Pinto de Aguiar. Os interessados podem fazer a sua inscrição até ao dia 5, para o número 239 992266 ou o email trevim.adm@sapo.pt

A Cooperativa Trevim faz este ano, pela primeira vez, parte da lista de entidades para as quais é possível doar 0,5% da percentagem de IRS a reter pelo Estado. Para tal basta preencher o quadro 11 na folha de rosto da declaração com o NIF 500884234. A entrega de IRS em 2019, referente aos rendimentos de 2018, é realizada de 1 de abril a 30 de junho.

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Mulher que vieste de longe…

Maria Laranjeira

Sentadas à mesa, degustando saboroso café, a mulher com olhos de um intenso azul sorri para mim e, com a simplicidade das grandes pessoas, conta-me a sua história. Agora estou emaranhada no arvoredo das suas serras, no encanto do semblante dos seus animais e no sorriso das crianças e idosos que tem apoiado. É como ela diz, há quem se insurja por protegermos os animais, dizendo ser em detrimento dos humanos, mas quem tem este carácter, este perfil, pretende ajudar os que não têm voz, os que são votados às injustiças do mundo. Humanos e animais são seres que necessitam de proteção e, quando não a têm, alguém precisa de lutar por eles.

Nascida no Porto, que continua a adorar, assume-se como sendo do Fundão, terra onde podia admirar a Estrela e a Gardunha. A sua avó materna, que vivia no Sabugal, era apaixonada por animais, especialmente por cães. A primeira memória de Cristina é a do dia de comemoração dos seus quatro anos, em que os seus avós maternos rumaram ao Fundão, com os seus dois cães, para que estes fossem à festa. Que bela lembrança!

Vida fora, outros houve mais malandros, que chegaram a roer-lhe os sapatinhos novos. Mas como não desculpar?

Todos os irmãos Chau têm uma dedicação ímpar aos animais e uma das irmãs, quando pequenina, até guardava as lagartinhas da fruta numa caixa de fósforos, bem escondida, alimentando-as convenientemente.

Aos catorze anos, Cristina começa a fazer voluntariado com uma idosa e aí nasceu uma das suas outras vertentes, a proteção dos que já têm a voz fraquinha…

Cristina Chau nasceu no Porto em 1960
Foto: Global Teacher Prize

Fazendo parte das Guias, uma das dimensões femininas dos Escuteiros, depois do Clube dos Cinco, Tim incluído, esta mulher foi canalizando a sua grande energia para a melhoria da vida de outros seres, com um retorno em afeto e, por vezes, em mágoa, que a faz continuar na mesma direção, a do bem, a do bem estar, humano e animal.

Foi o seu fantástico acampamento de barro, em miniatura, bem como as roupinhas para bonecas, que vendia, tudo cosido à mão, até obter um prémio com o seu maninho a desfilar de Bobo da Corte, obra com a qual ganhou uma máquina de costura, de seus pais, que a alertou para o seu potencial artístico. Ingressou no IADE, em Lisboa, no Curso de Design Gráfico, de Interiores e Equipamento. Foi uma excelente aluna que, ironia do destino, sem querer seguir a via de ensino, se tornou Professora de Educação Visual, tendo escolhido a Lousã, serra incluída, para proporcionar ao seu filho Manuel, a mesma qualidade de vida, com ar livre e paz, que vivenciou no Fundão.

Nesta vila, tem concretizado várias ações solidárias, com os alunos e comunidade, sobre os idosos, os sem-abrigo, o bem estar animal… A das crianças de Cabo Delgado, foi a mais recente. E não vai parar!

Bem hajas, cidadã!

Maria Laranjeira

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Tradição mantém-se na Senhora da Piedade com o primeiro banho do ano

Fundada por Manuel Francisco Duarte, proprietário da antiga Sapataria Alemão, a tradição do primeiro banho do ano nas águas da Senhora da Piedade está a crescer de ano para ano.

Se no início de 2022 o mergulho foi apenas do dinamizador da iniciativa, em 2023 juntaram-se mais quatro aventureiros.

Leia a notícia completa na edição n.º 1526 do Trevim.

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Voluntários unem-se para “Limpar a Lousã”, no dia 10

Três equipas de voluntários reuniram-se, dia 19 de setembro,  no âmbito do Dia Mundial da Limpeza, para recolher lixo nos diversos espaços urbanos do concelho e na serra.

Ainda que as condições meteorológicas não tenham sido as mais favoráveis, em apenas em duas horas e meia os voluntários recolheram mais de 1400 quilos de lixo.

Embalagens e garrafas de plástico, beatas, sapatos, louças de casa de banho, televisões, baterias automóveis, mesas, baldes e peças de carros integram a lista do material retirado.

Nascida de uma parceria entre a Câmara Municipal da Lousã, Junta de Freguesia da Lousã e Vilarinho e a Activar, esta iniciativa  vê agora a sua segunda edição, no próximo sábado, dia 10 de outubro.

O ponto de encontro é na Pousada da Juventude da Lousã, pelas 9:30, estando as inscrições abertas e disponíveis no website da autarquia (https://cm-lousa.pt/atividades-municipais/ambiente/vamos-limpar-a-lousa/). Desta vez, as limpezas realizam-se na zona da vila, dos passadiços que ligam o Cabo do Soito ao Castelo da Lousã ou junto à sua casa, caso pretenda organizar um grupo para esse fim.

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Todos ao MOMO

No dia 2 de outubro, o 4.º G da EB1 de Santa Rita foi a Foz de Arouce conhecer o Museu do Circo.

À espera dos alunos estava Detlef Schaft a tocar concertina. Antes de começar a visita, o artista alemão encaminhou as crianças para uma tenda amarela e azul. Era como se estivéssemos no circo e o espetáculo estava prestes a começar.

Eva Cabral e Detlef Shaft formam a Companhia Marimbondo e há muito tempo que são palhaços. Começaram por contar as origens do circo e da história da Momo, a deusa grega que fazia muitas momices (disparates).

Depois da explicação, chegou a vez de visitarmos o museu, onde os alunos começaram por ver um vídeo de uns palhaços musicais mundialmente conhecidos. A Eva Cabral e o Detlef Schaft foram os guias e deram a conhecer aos jovens visitantes cartazes, brinquedos, bilhetes, roupas, fatos e outros objetos relacionados com o mundo do circo. Até os sapatos do palhaço Companhia (o amigo do Batatinha) podem ser vistos.

A seguir, os dois palhaços da Marimbondo mostraram às crianças algumas habilidades de equilíbrio com malabares e bolas com a forma de pinguins.

Naquele museu há ainda uma sala totalmente dedicada ao palhaço Grock, que é considerado pelo Detlef o maior artista de circo de todos os tempos.

A visita àquele espaço mágico terminou e as crianças voltaram para a tenda do circo montada no recreio da antiga escola de Foz de Arouce. Ali os alunos do 4.º G fizeram um desenho sobre o circo e ajudaram a construir uma história coletiva.

Foi uma visita muito interessante, em que todos ficaram a saber mais sobre aquele que é considerado “o maior espetáculo do mundo”.

Turma do 4.ºG da EB com JI de Santa Rita

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Capela de São Saturnino recebia defuntos das aldeias serranas no séc. XIX

Na encosta da margem esquerda do Rio Arouce havia uma capela escondida por vegetação densa, que voltou a fazer parte da paisagem. A capela é agora visível dos recém-construídos passadiços de madeira que ligam o Cabo do Soito ao Castelo, e foi precisamente durante os trabalhos de limpeza para sua construção que foi “descoberta”.

Segundo informação disponibilizada pela Câmara Municipal da Lousã ao Trevim, que cita relatos recolhidos junto de alguns lousanenes, a capela era de São Saturnino cuja imagem está atualmente na capela de São João, no Santuário da Senhora da Piedade.

“Em tempos anteriores ao século XIX, recebia os defuntos das aldeias serranas (Catarredor, Vaqueirinho, Talasnal, Casal Novo e Chiqueiro), porque vinham de padiola em virtude dos maus caminhos e ali se faziam as exéquias fúnebres, seguindo o funeral para a Lousã, já com o acompanhamento do padre”. Naquela época, “o povo das aldeias não vinha à vila e regressava às povoações”. Mais tarde, “com o rasgar da estrada do Cabo do Soito, passou a fazer-se estas exéquias no cruzeiro que está por cima do santuário”.

Relatou ao Trevim, Rita Simões, engenheira dos Baldios da Lousã, que a equipa de sapadores florestais estava a fazer ações de desmatação “quando foi abordada por um munícipe que referiu que era vantajoso proceder à limpeza da capela que se localizava na encosta”. Depois de dado conhecimento à Câmara Municipal, com a referência de “que a limpeza era de facto uma mais valia para o local e permitia que os turistas avistassem a capela dos passadiços”, a autarquia solicitou então a colaboração dos Baldios para esses trabalhos.

Ainda em resposta ao Trevim, a CML referiu que não estão previstas intervenções de maior dimensão naquela capela, para além das intervenções de limpeza no local e outras situações pontuais de manutenção.

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Casa São José fecha depois de quase 50 anos de atividade na Lousã

A “Casa São José” fechou as portas no início de janeiro deixando saudades entre os seus clientes, oriundos de vários pontos da região, e até do Norte do país. A vender marcas portuguesas de renome, a casa comercial sempre primou pela qualidade. Além disso, faz parte da história do concelho por ter sido o primeiro pronto-a-vestir que a vila teve.

Laurinda Silva, dos Ramalhais, conta pormenores. Tinha apenas 13 anos quando foi admitida a 1 de abril de 1969 na loja “Tricana”, na Rua Pires de Carvalho, nº 71, na Lousã. Na altura, era uma retrosaria, que vendia tecidos, lãs e todo o tipo de produtos do ramo. Pode dizer-se que era a quarta loja da empresa Polifirma Ferreira Lda., que já detinha três em Coimbra: “Casa de São José, nº1”, na Rua do Brasil, 352; “Tribuna Sapataria”, na Travessa do Teodoro; e “Tricot Malha”, na Rua do Brasil, junto ao “sinaleiro”.

Alguns anos mais tarde da abertura da loja na Lousã, a retrosaria converteu-se em pronto-a-vestir. “Penso que a 13 de setembro de 1973, ainda antes do 25 de abril, abrimos como pronto-a-vestir, fomos das primeiras pessoas a fazer saldos. Os clientes faziam fila”, lembra Laurinda Silva, hoje com 62 anos, confessando que se vendia muita “camisete” e calças de ganga. “Havia sábados em que era necessário estar uma pessoa à porta a controlar as entradas”, refere, por seu lado, António Ferreira, antigo sócio da Polifirma Ferreira Lda., e um dos dois associados da empresa Martins e Ferreira, Lda., que sucedeu a anterior após o 25 de abril.

Leia mais na edição impressa do Trevim n.º 1396

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Projeto da EPL vence concurso de ideias da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra

O projeto “Sneakers Move”, desenvolvido por uma equipa multidisciplinar da Escola Profissional da Lousã (EPL), em estreita parceria com a Escola Profissional de Aveiro, venceu domingo, dia 7, a final intermunicipal da 6.ª edição do Concurso de Ideias de Negócio no qual participaram projetos de 18 municípios.

Sob coordenação dos docentes Tatiana Ribeiro, Diogo Ferreira e Patrícia Duarte, as embaixadoras Margarida Matias, Regina Almeida e Micaela Pinto alcançaram o galardão intermunicipal, em Mortágua, após terem sido distinguidas a nível municipal, entre 10 projetos concorrentes.

O projeto consiste numa sapatilha inovadora, com sistema de aquecimento e controlo térmico via Smartphone. Este feito é conseguido através de um sistema de carregamento cinético, que possibilita que seja gerada energia a cada passo. A segurança é garantida através de um revestimento totalmente impermeável, em gore-tex, que protege os componentes. Importa ainda referir que está a ser desenvolvida uma aplicação para plataformas móveis que irá dar ao utilizador a possibilidade de controlar a temperatura dos seus “Sneakers Move”.

O sistema de carregamento através do movimento foi desenvolvido por David Silva, João Mané e Pedro Afonso, do curso Técnico de Energias Renováveis da Escola Profissional de Aveiro. De acordo com os promotores da EPL, está agora em fase de conceção técnica a integração de uma porta USB que permita o aproveitamento da energia armazenada para o carregamento de telemóveis.

Leia a notícia completa na edição impressa do Trevim n.º 1402

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