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Cinco medalhas de ouro de natação para a Lousã

O Complexo do Jamor recebeu o Campeonato Nacional de Juvenis, Juniores e Seniores de natação, entre 12 e 14 de julho, com a Associação Louzan Natação/Efapel (ALN) a destacar-se com a conquista de nove lugares no pódio.

Para o extenso espólio de Gabriel Lopes somam-se mais três títulos de campeão nacional nos 50 e 100 metros costas e 200 metros estilos e a medalha de prata na prova de 100 metros bruços.

Leia a notícia completa na edição n.º 1540 do Trevim.

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Montanha Clube em destaque em Campeonato de Seniores

As Caldas da Rainha foram palco, no dia 21 de outubro, do Campeonato da Zona Centro de Judo – seniores (Coimbra, Leiria, Santarém),

O Montanha Clube teve quatro atletas nesta prova, três dos quais subiram ao mais alto lugar do pódio. André Carvalho na categoria (+100kg), Patrícia Martins (-63kg) e José Bernardo (-100kg) sagraram-se campeões da zona centro, Francisco Santos na categoria de -73kg foi Bronze.

Márcio Carinhas

Leia a notícia completa na edição n.º1521 do Trevim.

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Cooperativa Trevim assinala centenário de Eugénio de Andrade

A Cooperativa Trevim vai acolher neste sábado, dia 17, às 16:30, uma conferência para assinalar os 100 anos do nascimento de Eugénio de Andrade (1923-2005), proferida pelo jornalista e escritor Fernando Paulouro Neves.

“Eugénio de Andrade – Viagem à materna casa da poesia” é o título da sessão, integrada no 6º Festival Literário Internacional do Interior (FLII) – Palavras de Fogo, fundado e coordenado pela Cooperativa Arte-Via, da Lousã, e que começa hoje, 15 de junho, em dez concelhos dos distritos de Coimbra e Leira, para terminar no domingo.

Os escritores Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço, Mário Cesariny, Natália Correia e Urbano Tavares Rodrigues, nascidos há 100 anos, são homenageados nesta edição do FLII, que celebra ainda os 50 anos da Associação Portuguesa de Escritores.

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UNICEF apela à solidariedade para com Marrocos e Líbia

A UNICEF está a desenvolver uma campanha de donativos para o seu fundo de emergência, tendo em vista apoiar as vítimas das catástrofes ocorridas na Líbia (tempestade) e em Marrocos (sismo), conforme informação divulgada pela organização.

Focando o seu trabalho na  proteção especial às crianças menos favorecidas, vítimas de guerra, desastres, pobreza extrema e de todas as formas de violência e exploração, como também àquelas com deficiências, neste momento a UNICEF está em constante comunicação com as autoridades de Marrocos com as suas equipas prontas para apoiar o Governo com ajuda humanitária.

Entre outras funções, esta ajuda passa por apoiar na reabilitação dos serviços públicos essenciais à sobrevivência das crianças e famílias.

Está ainda a mobilizar recursos vitais, incluindo equipamento médico essencial para ajudar 10.000 pessoas, roupas para proteger 500 crianças e 1.100 kits de higiene. As equipas estão preparadas para fornecer mais apoio conforme necessário.

“A ajuda humanitária está a ser entregue conforme as necessidades e poderá aumentar nas próximas horas”, lê-se no comunicado.

Neste momento a UNICEF apela a donativos, que permitem entregar ajuda em 48 horas em situações de emergência, como as que se vivem em Marrocos e na Líbia.

De referir que com 120€ a organização pode enviar 4 kits de primeiros socorros com medicamentos essenciais, 70€ totalizam ao envio de 14 cobertores para proteger crianças e famílias que ficaram sem casa e 40€ é a soma para poderem assegurar água potável a 714 crianças durante uma semana.

PODE SER DOADO QUALQUER OUTRO MONTANTE. TODOS OS DONATIVOS IMPORTAM.

Como pode ajudar?

MB WAY
919 919 939
IBAN
PT50 0033 0000 5013 1901 2290 5
MULTIBANCO
Entidade – 20 459
Refª MB –  297 795 124
Montante: o que puder
Em situações de catástrofe é o Fundo de Emergência UNICEF que permite que a organização consiga estar a postos para ajudar em apenas algumas horas, sendo apenas acionado quando os países pedem apoio oficial. Apesar da generosidade dos doadores, que contribuíram com 3.240 milhões de dólares (3.025 milhões de euros) até ao final de junho deste ano, o fundo ainda tem um défice de 70%.
Para receber a confirmação da receção do donativo e para que possa ter mais informações sobre emergências deverá enviar o comprovativo com indicação do nome e NIF para donativos@unicef.pt.

Líbia

 

Marrocos

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Lousã em confinamento parcial este fim de semana

No próximo fim de semana, dias 9 e 10 de janeiro, é proibido circular entre concelhos e também na via pública a partir das 13:00, na sequência do aumento do número de casos de Covid-19 no país. Ontem registaram-se 10.027 novos infetados e hoje 9.927.

As medidas mais restritivas, anunciadas hoje pelo Primeiro-Ministro, António Costa, aplicam-se a todos os concelhos que registem acima de 240 novos casos por 100 mil habitantes, ou seja, os em risco elevado, muito elevado e extremamente elevado.

Na atualização do mapa de risco de hoje, disponível para consulta em https://covid19estamoson.gov.pt/, a Lousã mantém o risco “elevado” e por isso estará abrangida por estas medidas nos dias 9 e 10. A Direção-Geral da Saúde ainda não divulgou números atualizados que permitam verificar qual a taxa de incidência em cada concelho.

Segundo informou o Primeiro-Ministro, apenas 25 concelhos apresentam risco moderado de contágio, ficando de fora das restrições agora anunciadas. Disse ainda que haverá uma nova avaliação para a próxima semana alertando que se os números continuarem elevados poderá haver aplicação de medidas mais restritivas.

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Escolas profissionais da Lousã e de Aveiro assinam acordo de cooperação

A Escola Profissional da Lousã, a Escola Profissional de Aveiro e a software-house WebWay assinaram, no dia 29, um protocolo de cooperação no âmbito do projeto “Sneakers Move”, vencedor da 6.ª edição do concurso “Imagine.Create.Succeed”, promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.

“Sneakers Move”, uma sapatilha personalizada que gera energia através do movimento, representada por três alunas da Escola Profissional da Lousã (EPL) com contributo de uma sinergia entre as áreas da Comunicação, Multimédia, Desporto, Informática e Energias Renováveis. Além de ser dotado de um sistema de controlo de temperatura via Smarthphone, o produto tem capacidade para geração e armazenamento de energia, através de um sistema de carregamento cinético, concebido pela Escola Profissional de Aveiro (EPA).

“Um valor extraordinário, uma vontade e motivação extraordinárias que existiam na escola e por parte destas alunas protagonistas, uma ideia que se juntou a outra ideia, que já existia, e produziu uma ideia vencedora” disse Jorge Castro, administrador da EPA, durante o jantar protocolar.

“Todos os dias os alunos são estimulados para ter aquela vontade de vencer, para fazer acontecer, para que apostem num projeto de vida” explicou Patrícia Duarte, diretora da Escola Profissional da Lousã.

Leia a notícia completa na edição impressa do Trevim N.º1404

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Baldios da Lousã com trabalhos na Mata do Sobral

A floresta representa cerca de 70,9% da área total do concelho da Lousã, cerca de 9800 hectares, assumindo-se como um importante elemento do nosso território, a nível ecológico e económico. Neste contexto, o Trevim foi saber que ações estão ser levadas a cabo pelos Baldios da Lousã, uma das entidades responsáveis pela gestão do património florestal no concelho.

Rita Simões, engenheira florestal, explicou a este quinzenário que a equipa de sapadores florestais, atualmente constituída por seis elementos, tem estado a executar trabalhos de silvicultura na Mata do Sobral, em Serpins, “no âmbito de recuperação de áreas ardidas”, numa zona com 18,77 hectares, intervenções a decorrer desde o início do ano, ao abrigo do Serviço Público anual estabelecido pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Na Mata do Sobral estão também em curso trabalhos de controlo de invasoras em 75 hectares, uma ação com um custo superior a 99 mil euros, que resulta de uma candidatura efetuada pela Câmara Municipal da Lousã e pela Junta de Freguesia de Serpins ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

A operação está a ser levada a cabo pela empresa Silvicorgo, Lda, com o acompanhamento do Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal.

Operação nas Hortas

Desde outubro passado que os Baldios da Lousã lideram uma operação florestal na Unidade de Baldio das Hortas, administrada em regime de associação com o ICNF e a Assembleia de Compartes, com um custo de cerca de 21 mil euros, valor financiado em cerca de 80% pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020. De acordo com a engenheira Rita Simões, foi solicitada “a prorrogação de prazos devido à atual situação de pandemia, tendo sido já apresentado o primeiro pedido de pagamento” ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, “face às intervenções já efetuadas”, que incluem a limpeza de mato, desramações de carvalhos e controlo de espécies invasoras.

A par destas ações, os Baldios da Lousã têm também executado serviços de limpeza de terrenos, podas de árvores e desramações para proprietários privados e entidades. Até ao final do ano esperam dar continuidade às operações a decorrer no Baldio das Hortas, bem como rearborizar “áreas baldias que sofreram intervenções de corte e limpeza, efetuar serviços de vigilância armada durante o período crítico dos incêndios florestais e prestar serviços de silvicultura preventiva para proprietários privados e entidades concelhias”.

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Incêndio em Foz de Arouce com intervenção “pesada”

Mais de 120 operacionais, entre bombeiros, sapadores florestais, GNR e membros da Afocelca, entidade privada de combate aos incêndios, apoiados por três dezenas de viaturas e dois meios aéreos, combateram um incêndio que ocorreu no dia 15, pelas 17:15, junto ao viaduto do rio Ceira, na Ribeira da Moita, Casal de Ermio.

Continua na edição impressa do Trevim nº 1386

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Exposição “Memórias do Rally” recorda proximidade entre lousanenses e o fenómeno desportivo

Inaugurada a 2 de maio, a exposição “Memórias do Rally” do fotógrafo lousanense Renato Ferreira, patente até 1 de junho na Biblioteca Municipal Comendador Montenegro, permite ao público viajar no tempo até a algumas das classificativas do Rally de Portugal que decorreram na Lousã entre 1983 e 1997.

Dezenas de imagens que mostram ambientes da Lousã, e evidenciam “a proximidade que havia, na altura, entre a população e os pilotos”, recordou Renato Ferreira, amante da fotografia mas também do mundo automóvel. Referindo-se às pessoas que se veem repetidamente em algumas das fotografias, o fotógrafo explicou que mesmo “não havendo telemóveis”, a palavra era passada e “ninguém arredava pé”.

“Se passava uma carrinha com autocolantes, era a assistência. Podia estar a vender sapatos, mas era a assistência” contou. Renato Ferreira, acredita que a classificativa da Lousã do Rally de Portugal, marcada para dia 31 de maio, “vai ser um bocadinho diferente”, fruto das restrições de segurança implementadas para proteção do público.

Em algumas das edições do evento desportivo, era na Lousã que os pilotos ficavam instalados e onde era também realizada a manutenção dos veículos para as classificativas com passagem no concelho e na região. “Os anos de ouro do Rally de Portugal”, retratados em imagens da mítica “Curva Escura” e do troço “Lousã – Relvas”, com a marca de “uma geração que amava” o evento.

“As quartas feiras à tarde, em que não havia aulas, eram momentos de romaria para serra, mesmo que não aparecesse um único piloto”, reforçou Luís Antunes, presidente da Câmara Municipal da Lousã, organizadora da exposição.

Leia a notícia completa na edição impressa do Trevim N.º1404

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Como Se Não Houvesse Amanhã

Sobre as Ações de Voluntariado de Limpeza de Lixo na Serra da Lousã

Gonçalo Castelo Branco

Sacos amontoados, beatas de cigarro, marés de garrafas que vieram desembocar à serrania. Cada um é como cada qual. E todos com os seus gostos, feitios, cores e até mesmo idades. Por fora, resistem e insistem, sobrevivem a mais uma tempestade, mais uma avalanche; e aqui e ali brotam, reproduzem-se e multiplicam-se como as colónias exóticas de acácias e áqueas, aninhando-se indiscretamente no seu leito e surpreendendo quem se passeie pelas redondezas ou, sobranceiramente, desvie o olhar das Ermidas de Nossa Senhora da Piedade para o enorme fundão junto à estrada para o Castelo. Por dentro, nenhuma mensagem à vista senão o amargor da inconsciência e da irresponsabilidade de quem, por forçosa inércia, achou por bem deixar o seu testemunho na natureza, esperando que mais tarde, muito mais tarde, num futuro tão incerto como o próprio futuro, acabasse por se extinguir miraculosamente. Ou então, por ir parar às mãos de voluntários ambientalistas, essa espécie rara, mas observadora e curiosa, que se dedica comummente à preservação ativa dos ecossistemas.

Voluntários esses que, com o auxílio de apenas um saco e de um par de luvas, e sob a chuva inclemente, foram, por meio-dia, que bem podia ter valido uma eternidade, não somente voluntários, mas também arqueólogos, caçadores, montanhistas, detetives…; e que arriscaram mais do que a sua vontade, assumiram um compromisso e alargaram o presente, limpando erros do passado e evitando novos desastres futuros. Na verdade, o amanhã pode ser reduzido a uma inofensiva garrafa, desde que a saibamos usar, deixando nela, por fim, a mensagem correta para descodificar a esperança. Foram estas pequenas garrafas, metaforicamente ou não, que nos guiaram a bom porto, mesmo por caminhos desmedidos e sob o denso nevoeiro.

Outros tesouros foram depois desabrochando e ganhando vida nas nossas memórias, após largos e impacientes anos de esquecimento. Muitos lembrar-se-ão dos míticos refrigerantes Serranita, da Laranjina C, da Superfresco, da Sagres Europa. Os mesmos que provavelmente também se hão-de recordar das modas Maconde, das garrafas de Vigor, das embalagens de Nucrema e de uma panóplia de conserveiras perdidas no tempo. No fundo, um regresso a uma outra era, para onde olhamos com uma certa nostalgia e também desolação.

O antiquário estava à vista de todos, e ia muito mais além das bebidas, vestuário e alimentação. Azulejos de todos os padrões possíveis e imaginários, sanitas e porcelanas, louças, vaseiras, mármores, sacos de serapilheira, destroços de um automóvel, um fogão, sapatos a perder de vista e ferragens eram, segundo muitos, ‘coisa pouca’ para tanto lixo acumulado num só lugar. Até porque ‘quem não sabe é como quem não vê’ e quem não vê tende a acreditar que sabe. Saberíamos nós, que ‘debaixo da capa’ estaria tamanho segredo, fazendo confundir uma lápide funerária com uma banca de cozinha? Um segredo que pode ser caricato, mas que na realidade esperou quase 40 anos para ser revelado. 40 anos que fariam sentido ontem, anteontem ou porque não há 40 anos, se se tivessem tomado medidas consistentes. Sacos amontoados, beatas de cigarro, pilhas de garrafas, uma lápide, entre tantas outras quinquilharias, mas que afinal têm também a sua história.

A história de uma natureza com identidade, abandonada, perdida, da qual todos têm memória, apesar de poucos se atreverem a lutar por ela e a defende-la com determinação; e que, nos dias que passam, é também vista como peça de museu e de exposição turística. Talvez se hoje fosse amanhã, pensaríamos 40 vezes antes de atirarmos a primeira pedra. Ou a última garrafa.

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