A Câmara Municipal da Lousã (CML) prevê avançar com a plantação de 91 árvores, no valor de mais de seis mil euros, em vários espaços urbanos da vila, segundo estipula um plano de rearborização elaborado pelo Gabinete Técnico Florestal.
O documento, dado para conhecimento do executivo municipal na reunião de 17 de agosto, elenca as espécies, o número de exemplares e a sua localização, tendo “em consideração a acessibilidade dos transeuntes bem como a envolvência dos espaços de acordo com as espécies já existentes”.
De acordo com o plano, a maior parte das árvores será integrada no Parque Urbano (20 sobreiros e oito oliveiras), Avenida Dr. José Cardoso (11 cerejeiras-de-jardim) e na Quinta Nova (11 árvores da espécie liquidâmbar).
Está também prevista a plantação de um tulipeiro na Quinta de Sta. Rita, quatro robínias na Quinta do Palácio, quatros olaias e três tulipeiros na Av. do Brasil, duas liquidâmbar na Rua Comandante João Ramos, três tílias na Rua Dr. Pedro Lemos, uma cerejeira-de-jardim na Rua Eng. Sanches da Gama e outras duas na Quinta de São Pedro. Para a Rua Dr. Francisco Viana serão destinados seis carvalhos americanos, três abrunheiros-dos–jardins e sete cerejeiras-de-jardim para a Rua Sá de Miranda e mais quatro para a Rua João de Cáceres e Av. Coelho da Gama. Já na Rua da Paz, onde se encontrava uma tília centenária, destruída em 2018 pela tempestade Leslie, vai voltar a existir um exemplar desta espécie.
Abate de 53 plátanos junto ao antigo Ramal da Lousã
Segundo a informação presente na mesma reunião será “necessário remover” 53 plátanos confinantes com as ruas Industrial Manuel Carvalho e Dr. António José de Almeida, tendo em conta a empreitada de instalação do sistema Metrobus e as ações “de construção e requalificação de vias pedonais e melhoramento do espaço publico” que a CML ali pretende levar a efeito.
O documento aponta que a plataforma de via onde deverá circular o sistema de autocarros elétricos “carecerá de faixa de proteção que garanta a segurança de circulação relativamente à queda de ramos, patologias de raízes em pavimentos, muros de suporte e drenagens”, uma recomendação técnica que foi comunicada pela Infraestruturas de Portugal “como disposição de carácter fundamental a observar pelo Município da Lousã”.
Assim, “após análise das condições existentes, verificou-se que a espécie arbórea presente — plátano –, não é compatível com as exigências da empreitada”, sendo tal justificado com a “grande dimensão do tronco e raízes, que causam constrangimentos graves à implementação de vias pedonais, dos pavimentos e da segurança rodoviária”.
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