A entrega de correspondência na freguesia de Serpins tem “estado a ser feita apenas dois dias por semana, fora de horas e com bastante atraso”, uma situação que se arrasta desde abril e motivou a junta de freguesia a contactar os CTT por duas vezes “para saber o que se passa”, embora, até à data, não tenha obtido “qualquer resposta”.
Ao que o Trevim verificou, a loja dos CTT, na Praça Cândido dos Reis, que desde janeiro tem um posto de atendimento da APIN, tem registado grandes filas de espera que chegam a ter 30 pessoas.
Em resposta a este quinzenário, Helena Correia, presidente da Junta de Freguesia da Lousã e Vilarinho, disse “não haver queixas” no que diz respeito a atrasos na entrega de correspondência, reforçando também que o posto dos CTT de Vilarinho, “oferece exatamente os mesmo serviços que o da Lousã”, , e que “apesar de muita gente estar a optar por ir àquele posto”, o da vila “acaba por ser mais central e ter mais afluência”.
Sandra Fernandes, presidente da Junta de Freguesia das Gândaras, disse “não ter chegado nenhuma reclamação” àquele órgão neste sentido, no entanto, transmitiu, numa perspetiva pessoal, que “já recebeu cartas que deviam ter chegado há uma semana”.
No caso da freguesia de Foz de Arouce e Casal de Ermio, Henrique Lourenço, presidente de Junta, também “não têm havido reclamações”, e pelo menos que seja do conhecimento daquela autarquia, a entrega do correio tem decorrido “sem qualquer problema”.
O Trevim tentou, por diversas vezes, contactar quer o posto dos CTT da vila da Lousã que o responsável pelos carteiros, contudo, até ao fecho de edição não obteve qualquer resposta.
Importa referir que, segundo um relatório da ANACOM, a autoridade reguladora das comunicações postais e das comunicações electrónicas, tornado público recentemente, em 2019, os CTT não cumpriram nenhum dos objetivos de desemprenho fixados para os 24 indicadores que avaliam a qualidade do serviço prestado.
De acordo com dados divulgados no Portal da Queixa, nos últimos 12 meses mais de 5 mil pessoas fizeram reclamações relacionadas com os CTT, tendo sido apenas resolvidas cerca de 900. Entre maio e junho, os trabalhadores dos Correios de Portugal já convocaram duas greves reivindicando melhores condições de trabalho.
Falhas na distribuição do Trevim
Vários assinantes contactaram o Trevim a manifestar o seu descontentamento face aos atrasos nas entregas do jornal. Neste sentido informamos que, segundo estipulam os CTT, a distribuição de jornais de periodicidade quinzenal, como é o caso do Trevim, pode ser feita nos três dias úteis a contar da data de publicação, inclusive. Não recebendo o jornal na quinta, sexta ou segunda feira, os assinantes podem expor a situação junto dos CTT, informando sobre o atraso na entrega e pedindo mais esclarecimentos.
Apelamos também a que os assinantes atualizem as suas moradas (se for o caso), o que poderá ser um dos motivos de falha na entrega do jornal.
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