Uma tarde de música ao vivo, com Carlos Ramalheiro, Carlos Sêco e Luís Garção, foi um contributo cultural que alegrou os colaboradores e amigos do Trevim presentes na comemoração dos 57 anos do jornal, no dia 26 de outubro.
Carlos Ramalheiro, da direção da Cooperativa Trevim, empolgou-se e empolgou como nos tempos da juventude, antes de emigrar para a Alemanha, ao interpretar temas musicados por si, da autoria dos poetas lousanenses Filomena Martins, Augusto Simões, Carlos Carranca e Lucinda Ventura.
Ex-diretor do Trevim, Carlos Sêco continua a escrever e a publicar desenhos nestas páginas, enquanto Luís Garção, amigo do jornal, é membro da Brigada Victor Jara.
Os músicos imprimiram ao convívio uma animação que muito ajuda a mobilizar o Trevim, desde logo os seus responsáveis e as trabalhadoras, para os tempos difíceis que a imprensa regional e local enfrenta.
Uma preocupação partilhada pela diretora do jornal, Luísa Pinto Ângelo, e pelo presidente da direção da Cooperativa, Casimiro Simões.
Os dois evocaram os amigos do periódico já falecidos, com destaque para os cofundadores Neves Ribeiro, João Silva e Rui Fernandes.
“A dimensão dos desafios é enorme e estar à frente de um projeto que tem tanto peso na história da Lousã impõe um grande comprometimento. No entanto, também me enche de orgulho poder contribuir para que o Trevim continue a ser a voz desta terra, mantendo a tradição do jornalismo local vivo e presente”, afirmou a diretora, agradecendo “a todos os leitores, anunciantes e parceiros” que, nestes 57 anos, têm acreditado nesta “voz nova para uma Lousã renovada”.
Para Luísa Pinto Ângelo, a quem coube apagar as velas do bolo de aniversário, o Trevim “é mais do que um jornal”, ele é “parte da identidade da Lousã”.
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