Plano gradual começou com creches, jardins de infância e 1.º ciclo, seguindo-se, a 5 de abril, os 2.º e 3.º ciclos
O Agrupamento de Escolas da Lousã (AEL) prepara-se para o regresso às aulas presenciais dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, agendado para dia 5 de abril, conforme estabelece o plano de desconfinamento faseado do Governo.
A primeira etapa começou a dia 15 de março com a reabertura de creches e jardins de infância e o retorno dos alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico à escola, recomeçando também as Atividades de Tempos Livres.
Na Lousã, alguns elementos da direção do AEL acompanharam o momento, nas escolas básicas N.º 1 e N.º2, na Escola Básica de Santa Rita e no Jardim de Infância da Lousã. “Um testemunho da felicidade das crianças, trabalhadores e dos pais”, contou ao Trevim, o diretor do agrupamento, Pedro Balhau. Assistentes operacionais, professores e educadoras puseram mãos à obra na transformação da decoração de alguns espaços revestindo átrios e salas de aulas com motivos primaveris para receber os alunos, a razão da existência dos estabelecimentos de ensino.
De acordo com o plano de desconfinamento, e se a evolução da pandemia o permitir, no dia 5 de abril, é a vez dos 2.º e 3.º ciclos retomarem o regime presencial. Pedro Balhau disse ao Trevim que as escolas estão preparadas para receber os alunos, mantendo-se as regras de funcionamento que estavam em vigor antes deste novo confinamento. O responsável informou que se prevê adquirir máscaras sociais de nível 2, com nível de filtração de partículas de 90% ou superior, que serão distribuídas no 3.º período a alunos do 1.º ciclo (uso opcional), do 2.º e 3.º ciclos e ensino secundários, e também aos trabalhadores. O plano de retorno às aulas termina a 19 de abril, com o ensino secundário e superior.
Vacinação de professores e funcionários prevista iniciar este sábado
A vacinação de professores e funcionários do ensino pré-escolar e primeiro ciclo contra a Covid-19, vai começar no próximo fim de semana, dia 27, segundo informação avançada pelo Governo.
Até ao fecho desta edição, Pedro Balhau não tinha ainda qualquer informação quanto à vacinação dos profissionais do AEL. Segundo o diretor, está em curso um processo de testagem em massa no agrupamento, que iniciou com o ensino pré-escolar e 1.º ciclo, num total de cerca de 200 pessoas, sem registo de casos positivos.
Refira-se que a vacinação de professores e funcionárias tinha sido adiada devido à suspensão da vacina da farmacêutica Astrazeneca, por se terem registado na Europa mais de 30 casos de sintomas de tromboembolismo (coágulos sanguíneos) após a administração do fármaco. A Agência Europeia do Medicamento anunciou entretanto que a vacina “é segura” e que “os benefícios são superiores aos riscos”, mas não descartou a possibilidade de haver ligação entre a sua toma e os sintomas detetados.
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