Concelho da Lousã ainda fora da lista
A vacinação contra a Covid-19 a pessoas com mais de 80 anos ou mais de 50 e com doenças associadas, começa nesta sexta-feira, 12 de fevereiro, em oito municípios abrangidos pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro.
O concelho da Lousã não está ainda incluído, nesta fase do processo, embora se preveja “que haja um centro de vacinação por concelho, até ao final do mês”, disse uma fonte da ARS Centro ao Trevim.
Para já, esses centros são instalados em Coimbra, Leiria, Fundão, Oliveira do Hospital, Sever do Vouga, Viseu, Proença-a-Nova e Sabugal, com prioridade na vacinação a pessoas com mais de 80 anos.
Este momento do plano, contudo, inclui a vacinação de pessoas com mais de 50 anos e patologias crónicas associadas, como insuficiência cardíaca e renal.
Segundo a ARS, as injeções são distribuídas “pela capacidade instalada de vacinar e abrangendo até 15% da população alvo”, tendo em conta “a proporção de população acima dos 80 anos elegível com ou sem doenças associadas e a disponibilidade de vacinas”.
De acordo com a informação disponibilizada na internet pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), esta fase prevê a vacinação de 1.500 pessoas, de um universo regional de 150 mil com idade superior a 80 anos e de 90 mil com mais de 50 anos e doenças associadas.
Os cidadãos a vacinar serão contactados com antecedência por mensagem de telemóvel, através do número 2424, com o seu nome e o local de vacinação. Caso não disponham de telemóvel, serão contactados por telefone pelas unidades de saúde.
Comunicou ainda a ARS, na mesma nota, que no que toca às doses excedentes devido, por exemplo, à não comparência das pessoas, “ou por na entrevista de triagem serem identificados fatores restritivos que impeçam a vacinação do utente, será acionada uma lista de suplentes, já identificada dentro da população alvo a vacinar”.
Primeira fase decorre até abril
De acordo com informação avançada pelo SNS, a primeira fase de vacinação, que deveria terminar no final de março, vai ser prolongada para abril, devido ao “problema da disponibilidade de vacinas”, informou o novo coordenador para o plano de vacinação, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, que substituiu Francisco Ramos na semana passada.
No final de uma reunião entre o Governo, o Presidente da República e a Autoridade Nacional do Medicamento, no dia 9, Henrique Gouveia e Melo disse que, em Portugal, foram administradas 400 mil vacinas, havendo, à data, uma reserva de 60 mil.
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