Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito, à primeira volta, para o segundo mandato como Presidente da República, garantindo um total de 60,70% dos votos nas eleições de dia 24. A ex-deputada do PS ao Parlamento Europeu, Ana Gomes, conseguiu o segundo lugar, com 12,97%.
Na Lousã, e à semelhança do resultado global, Marcelo Rebelo de Sousa ficou em primeiro lugar, à frente em todas nas quatro freguesias do concelho, com 64,94% dos votos, seguindo-se Ana Gomes, em segundo, com 11,98%, e em terceiro, o deputado e líder do Chega, André Ventura, com 8,80%.
Segundo os dados divulgados pela Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), a dirigente do BE, Marisa Matias, obteve o quarto lugar, com 5,96% da votação, à frente do líder nacional do PCP, João Ferreira, que não foi além dos 3,54%. Na quinta posição, com 2,61%, ficou o ex-autarca do PS, Vitorino de Silva, conhecido popularmente como Tino de Rans, e no último lugar, o dirigente do partido Iniciativa Liberal, Tiago Mayan, que se ficou pelos 2,17%.
Ao Trevim, o presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, considerou que o processo na Lousã, tendo em conta as limitações devido à pandemia, “decorreu de forma muito positiva”, com o Município e as Juntas e Freguesia a procurar “criar as melhores condições para que os cidadãos pudessem exercer o seu voto em segurança”.
“Apesar de terem existido algumas filas, especialmente nas mesas instaladas no Parque de Exposições”, reconhece o edil que houve “fluidez e os cidadãos tiveram um comportamento colaborativo compreendendo a necessidade da implementação das diferentes medidas”.
Luís Antunes deixa um agradecimento a todos os lousanenses “que participaram nas mesas de voto e que, apesar das dificuldades acrescidas, contribuíram para garantir a normalidade e o sucesso do processo eleitoral”.
Abstenção de 54,72%
De acordo com a SGMAI, no nosso concelho votaram 6580 pessoas de 15231 inscritas, o que se traduz numa percentagem de participação de 43,20%.
Contas feitas, e retirando a percentagem de votos nulos (0,82%) em branco (1,26%), no concelho registou-se uma abstenção de 54,72%, para a qual a pandemia também deverá ter contribuído.
Um dia antes do ato eleitoral, dia 23, a Câmara Municipal da Lousã anunciava na sua página do facebook que o concelho tinha à data 84 casos ativos de Covid-19, estando estas pessoas logo à partida de votar. A este número terá que se somar aqueles que, por questões de segurança, estavam também em isolamento profilático e por isso não puderam ir às urnas.
O exercício de voto antecipado permitia às pessoas em confinamento obrigatório, exceto em estabelecimento hospitalar, poderem votar antecipadamente para o efeito. Segundo disse fonte da Câmara Municipal ao Trevim, na Lousã, 18 pessoas optaram por este regime de votação, tendo o processo de recolha de votos decorrido no dia 19 de janeiro “sem qualquer sobressalto”.
Duzentas pessoas votaram antecipadamente
Na Lousã, 211 eleitores, de um total de 244 inscrições, exerceram, dia 17, o voto em mobilidade / antecipado, o que corresponde a uma percentagem de participação de 94,67%, a quarta mais alta dos 17 concelhos do distrito de Coimbra, de acordo com a SGMAI.
No distrito, inscreveram-se neste regime quase 13 mil pessoas, das quais 9800 exerceram o seu direito de voto. Em Portugal votaram antecipadamente 197 mil pessoas.
0 Comentários