Três utentes, que não moram nas instalações da IPPS, testaram positivo à Covid-19, contudo, atualmente, apenas um desses casos continua ativo
Cerca de 50 utentes e colaboradores, que de alguma estiveram em contacto com as pessoas infetadas, fizeram também a despistagem à doença, tendo testado negativo.
Nelson Tiago, presidente da direção da IPSS, garantiu ao Trevim “não haver atualmente qualquer caso ativo diagnosticado entre colaboradores ou utentes residentes nas instalações da ARCIL”.
A instituição “encarou a pandemia com enorme cuidado desde o início”, tendo logo elaborado um plano de contingência para o efeito e assumindo “uma cuidadosa vigilância de possíveis sintomas de doença e respeito por todas as medidas de isolamento ou quarentena, quando tal se impõe”.
A ARCIL “tem respeitado as diretivas emanadas para os serviços que presta” e criou um gabinete de crise para “acompanhamento permanente da situação, procedendo á atualização das medidas sempre que tal se justifica”. Foram também tomadas medidas de apoio aos colaboradores, “conscientes do impacto que esta pandemia teria neles”, acrescentou.
Reorganizar a intervenção desta IPSS, que abrange múltiplos serviços e utentes com diversas características, revelou-se um processo “bastante complexo”. Aqui se incluem os “lares com pessoas pertencentes a grupos vulneráveis que estão sujeitas a medidas de proteção muito rigorosas, utentes que, embora estejam permanentemente ao cuidado da ARCIL, pelas suas características não estão confinados às nossas instalações, utentes que residem connosco, mas frequentam unidades externas ou utentes que têm o nosso apoio e frequentam respostas nossas, mas residem com a família ou nas suas próprias residências”.
Um conjunto de respostas sociais que exigem “medidas rigorosas para evitar que qualquer infeção possa evoluir para um contágio generalizado na instituição”. Para além do uso de máscara e higienização das mãos e espaços, as estruturas foram reorganizadas “de modo a prevenir contactos entre as diferentes valências, e, em cada uma, foram criados diferentes grupos e circuitos para os utentes que residem em cada um dos lares ou com as suas famílias”. Neste contexto, “não há também cruzamento entre os colaboradores que estão em cada um dos diferentes grupos”.
Todos estes cuidados, acrescentou, “têm provocado constrangimentos na organização do nosso funcionamento e significativos custos financeiros, mas consideramos que é a abordagem correta ao período que atravessamos”.
Nelson Tiago informou ainda que, desde o início, a ARCIL tem “contado sempre com o apoio da Delegada de Saúde da Lousã” e mantido contacto com as autoridades de saúde, Segurança Social, Câmara Municipal da Lousã e Proteção Civil, “tendo já sido realizadas visitas destas entidades às instalações”.
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