José Pires Bento, proprietário do restaurante “O Gato”, apresentou, na sessão pública da Câmara Municipal da Lousã (CML), dia 7 de setembro, o seu descontentamento face ao “incumprimento de alguns estabelecimentos quanto à lotação máxima de pessoas permitida”.
“Não é correto a Guarda Nacional Republicana passar todos os fins de semana às 01:15 para verificar se o meu estabelecimento está fechado e não parar em outros, que simplesmente fecham a porta para ninguém saber que estão lá dentro, muitas vezes com o dobro das pessoas que lá podem estar”, argumentou.
O munícipe reportou ao Executivo ter tido conhecimento da “realização de festas em discotecas em Miranda do Corvo, com vários jovens lousanenses”, através imagens partilhadas na rede social Instagram, em que se “podia verificar que a lotação ultrapassava e muito o permitido”, reforçou.
José Pires Bento afirmou ainda que a situação já foi reportada às autoridades competentes, deixando o “caso para ser tratado com o Ministério Público”.
“O que está a acontecer é um atentado à saúde pública”, afirmou. “Ninguém me garante que, depois de uma noite numa discoteca, os jovens não vão visitar os avós à Santa Casa da Misericórdia e levem o vírus com ele”, frisou em tom de preocupação.
Salientando o “ótimo trabalho que tem sido feito pela CML” para evitar a propagação do vírus, o empresário manifestou-se incomodado com o sucedido, garantindo que sempre cumpriu todas as normas e orientações da Direção-Geral da Saúde no seu estabelecimento.
Luís Antunes, presidente da CML, não tinha tomado conhecimento da situação, ficando a par do sucedido na reunião.
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