O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, confirmou que dois drones vão passar a fazer vigilância contra incêndios a partir da Lousã.
Esta informação surgiu de uma vista onde o ministro acompanhou o Exército numa ação de patrulhamento, no distrito de Santarém, no âmbito da prevenção de incêndios florestais.
Os aparelhos entraram em funções na terça-feira, dia 21 de julho, e fazem parte de um pacote de 12, cuja aquisição está a ser gerida pela Força Aérea e soma um investimento de cerca de 4,5 milhões de euros. Os restantes drones estarão operacionais na primeira quinzena do mês de agosto.
Segundo informou João Gomes Cravinho, a aquisição destes novos equipamentos “vai permitir um aumento grande da capacidade de vigilância da Força Aérea”.
O governante acrescentou ainda que, depois da entrada ao serviço destes drones, seguir-se-ão outros dois, dentro de 10 dias, em Monchique e outros dois em Macedo de Cavaleiros.
Prevê-se que, durante a primeira quinzena de agosto, “todo o território nacional esteja a ser coberto pelos 12 drones”, acrescentou.
Com uma autonomia de voo de cerca de 10 horas, estes aparelhos podem operar durante o dia e noite, uma vez que estão capacitados com sensores que permitem identificar ignições no período noturno.
Recorde-se que, em 2018, o Governo português investiu perto de seis milhões de euros em 36 aparelhos idênticos, destinados à vigilância de fogos florestais, mas que nunca foram utilizados para esses fins.
Justificando a aquisição destes novos equipamentos, o Governo garante que se trata de “uma necessidade urgente de vigilância aérea adicional”, estando os outros aparelhos a ser utilizados em “operações militares, no apoio a missões de vigilância e reconhecimento, além do normal processo de formação e treino”.
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