Os painéis de azulejos da estação ferroviária da Lousã estão a ser repostos depois de terem sido restaurados no âmbito de uma ação de conservação promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP) naquele equipamento, no valor de cerca de 40 mil euros.
Segundo informou a IP em resposta a um pedido de informações do Trevim, esta intervenção, a cargo da empresa portuense RC3 – Restauros e Construção, Lda. em parceria com a Cinábrio – Conservação e Restauro, de Aveiro, desenrolou-se em duas fases. A primeira contemplou “limpezas, estabilizações e consolidações dos azulejos por técnicos da empresa” e a segunda “trabalhos de conservação e restauro, nomeadamente, remoção de azulejos em destacamento, limpeza de face nobre e tardos, colagens, consolidações, tratamento do suporte, preenchimentos, reintegrações cromáticas, dessalinização e assentamento”.
Como complemento à ação de conservação e restauro, “e de forma a valorizar, o edificado onde os azulejos se inserem”, a intervenção incluiu também trabalhos de substituição de elementos fraturados, limpeza da cobertura, pintura de fachadas e tratamento de cantarias.
De acordo com a IP, esta empreitada “inscreve-se na estratégia de salvaguarda e valorização do vasto património azulejar” a cargo da empresa, que tem vindo as desenvolver ações desta natureza, um pouco por todo o país, estando também planeadas intervenções nas estações de Faro, Olhão e São Mamede de Infesta.
Instalação do Metrobus
aguarda desfecho de processo judicial
Segundo comunicou a Infraestuturas de Portugal, “não há desenvolvimentos” quanto à empreitada para a instalação do sistema de autocarros elétricos (Metrobus) no antigo Ramal da Lousã – troço de Serpins a Alto de São João, que continua à espera da conclusão do processo judicial e posterior visto do Tribunal de Contas, na sequência da impugnação do concurso público.
Recorde-se que a empreitada foi adjudicada em outubro de 2019 ao consórcio de empresas Comsa /Fergrupo na sequência do concurso público lançado há mais de um ano, contudo o dono da obra, a IP, ainda não procedeu ao auto de consignação porque o concurso público foi impugnado por outro concorrente, continuando sem se saber quando é que vão começar a haver trabalhos no antigo ramal.
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