Luís Antunes, presidente da Câmara Municipal da Lousã, voltou a ser indicado para o cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG) da Metro Mondego (MM), função que assume desde 2012, acompanhado por Miguel Baptista, presidente do município de Miranda do Corvo que assume a vice-presidência da AG.
Na reunião de 24 de julho, os acionistas da sociedade nomearam o novo Conselho de Administração e salientaram a “necessidade de se concluir os processos de expropriação ainda pendentes na Baixa de Coimbra”, no seguimento da instalação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Uma rede de autocarros elétricos do tipo Metrobus, cujo uma das artérias deverá passar no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC e Hospital Pediátrico).
Segundo referiram vários meios de comunicação, com base num comunicado da Agência Lusa, o Estado, enquanto acionista maioritário, fez “um ponto de situação” em relação à necessidade de demolição de vários imóveis da Baixa de Coimbra, junto ao edifício dos Paços do Concelho, para a conclusão da abertura da referida linha do Hospital. Luís Antunes afirmou que “há uma perspetiva de agilização do processo” ao nível de “realojamentos e compensações em espécie”.
De acordo com o autarca, será da responsabilidade do novo Conselho Administração da MM, agora encabeçado por João Marrana, ex-administrador delegado dos Transportes Intermodais do Porto, solucionar a situação destes imóveis localizados na Baixa de Coimbra, em conjunto com a Secretaria de Estado das Infraestruturas e o Ministério das Finanças. “Isto é importantíssimo para o projeto na sua globalidade”, afirmou, reforçando que a eleição dos novos órgãos sociais da empresa tem também como objetivo reforçar o papel da sociedade “na concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego”. Luís Antunes assegurou ainda que a candidatura aos fundos comunitários para instalação do sistema Metrobus no antigo ramal ferroviário da Lousã e na futura linha do Hospital, “deverá estar concluída até 31 de dezembro”.
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