Após ter recebido uma denúncia anónima sobre “um espetáculo deveras desolador e um caso de saúde pública” verificados no cemitério da Lousã, o Trevim apurou que estarão a céu aberto, durante vários meses, resíduos provenientes de campas exumadas, que incluem restos de madeira de caixões, vestuário e calçado de defuntos.
Ainda que colocados num espaço de acesso reservado, os resíduos estão acumulados numa pilha de larga dimensão, por um período que poderá ir até meio ano, e são visíveis a partir de várias residências localizadas em edifícios adjacentes ao cemitério.
“Vivo num prédio com vista sobre o cemitério, tenho alturas que venho à varanda e deparo-me com ossadas lavadas e expostas a secar”, alertou uma denúncia enviada ao nosso jornal, na qual um residente lamenta “a forma como são tratados, indignamente, os restos mortais que deveriam ser abordados de acordo com a legislação em vigor”.
Leia a notícia completa na edição impressa do Trevim n.º 1408
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