Crianças, jovens, adultos. O Museu do Circo — o “Momo” — é para todas as idades. E isso ficou bem patente na inauguração do espaço instalado na antiga Escola Primária de Foz de Arouce, no dia 28 de fevereiro, um momento partilhado por muitas pessoas, contando até com cobertura mediática de meios audiovisuais de âmbito nacional.
“Hoje é o primeiro de muitos dias felizes”, começou por dizer Luís Antunes, presidente da Câmara Municipal da Lousã, convicto que aquele equipamento “será certamente motivo adicional de atratividade e de dinâmica para a freguesia e para o concelho”.
A felicidade estava, aliás, patente nos olhos de Eva Cabral e Detlef Shaft, da companhia Marimbondo, que acalentaram o sonho de trazer à luz do dia um projeto que foi ganhando asas, e onde não falta nada. Além de palco para apresentações (estreado na inauguração pelo artista de novo circo Diogo Duro) é constituído por cafetaria, salas de exposições dedicadas ao circo nacional e internacional, com indumentária, cartazes de espetáculos, miniaturas, instrumentos musicais, livros para consulta, acessórios, numa ambiência de muita cor, onde se respira alegria. Além do espólio que os Marimbondo foram colecionando ao longo de 30 anos, o local integra doações de outros artistas, como da pintora Madalena Pinheiro e do malabarista Luke Wilson, falecido em 2012, cuja família doou alguns dos seus objetos pessoais. Os Marimbondo multiplicaram-se em agradecimentos a todos, pessoas e entidades, que tornaram o Momo possível.
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