O novo ano letivo traz algumas mudanças. Pedro Balhau, Diretor do Agrupamento de Escolas da Lousã faz o ponto da situação, divulgando as diretrizes do projeto educativo da nova equipa diretiva, entretanto já completa.
Trevim (T):No presente ano letivo, 2018/2019, estão previstas alterações curriculares, com uma maior flexibilidade a nível programático. Pensa que estas alterações beneficiam o ensino-aprendizagem?
Pedro Balhau (PB): O novo Decreto-Lei nº 55/2018 e as portarias que o regulamentam, estabelecem uma maior autonomia na gestão flexível do currículo. Essa autonomia pode ser concretizada de diferentes formas, nos diferentes ciclos de ensino e anos de escolaridade. Mesmo em turmas de um mesmo ano podem haver opções diferentes.
Para interpretar esta flexibilização é fundamental conhecer o Perfil do Aluno no final de cada ciclo e também as Aprendizagens Essenciais previstas para o ensino básico e para o ensino secundário. Depois, dentro da autonomia que é reconhecida às escolas, estas podem decidir sobre a matriz curricular, os conteúdos programáticos das áreas disciplinares e as formas de articulação curricular, havendo uma clara valorização da inter e da transdisciplinaridade.
Continua na edição impressa do Trevim nº 1387
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